A história da "Avicultura", ou simplesmente a criação de galinhas, data de muito séculos. Segundo os historiadores o início da domesticação da galinha deu-se no continente asiático. Essa galinha, domesticada, primeiramente foi utilizada como animal de briga ou como objeto de ornamentação e somente no final do século XIX sua carne e seus ovos passaram a ser apreciados. O início do século XX as encontrou a tal ponto valorizado que chegaram a representar uma fonte de renda adicional, tanto nos sítios como nas fazendas. Estimulados pelo aspecto econômico, os avicultores começaram a tentar novos acasalamentos entre as raças diferentes, visando o aprimoramento da espécie.
No Brasil, a galinha foi introduzida pelos portugueses no início do século XX. Nesta época ainda eram criadas soltas nos quintais ou arredores das casas, e se alimentavam com resto de comida caseira, grãos, insetos e outros bichinhos.
A partir da década de 30, houve grande progresso na criação de galinhas. Um dos pioneiros da avicultura em larga escala no Brasil foi Charles Toulin, engenheiro agrônomo francês, proprietário da Granja do Mandi, que introduziu várias práticas modernas em nosso meio. Nesta granja em Itaquaquecetuba ele manteve reprodutores de boas linhagens, alta produção de ovos e incentivou a criação de galinhas pelo fornecimento de famosas quinas (quatro galinhas e um galo). Outros pioneiros que vieram apos Toutain foram Carlos Aranha e Luis Emanuel Bianchi, além de avicultores com empresa menores como a do Oswaldo de Siqueira, do Rio, que escreveu amplamente sobre a criação de galinhas e traduziu a Cartinha Avícola, de Biedma, incorporando muito de sua experiência. Outra publicação que pode ajudar a entender melhor este universo é a revista Chácaras e Quintais criada e dirigida por Amadeu Barbiellini, assim como o Campo de Eurico Santos.
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