Pesca e Aquicultura. Você sabe quais são as diferenças? Entenda agora estas e outras informações sobre o assunto com as perguntas e respostas abaixo:
O que é a pesca?
Quais são os métodos de pesca?
- Pesca artesanal – caracterizada principalmente pelo trabalho familiar. A captura tem baixos níveis tecnológicos;
- Pesca industrial – captura de pescado com embarcações de médio ou grande porte, geralmente possui equipamentos de alta tecnologia;
- Pesca esportiva ou amadora – visa ao lazer, turismo e esporte, e não à produção ou comércio de pescado.
Qual é a prioridade para o desenvolvimento científico e tecnológico do setor?
É unânime entre cientistas, governo e setor produtivo que faltam informações primárias e continuadas sobre a pesca. Assim, de acordo com as demandas levantadas no Seminário Nacional de Prospecção de Demandas para a Cadeia de Abastecimento da Pesca (2011), é necessário ampliar o conhecimento e gerar dados estatísticos contínuos sobre o setor que subsidiem as políticas públicas, além de implementar um plano nacional de pesca. plano de monitoramento.
Qual é o principal desafio da investigação científica sobre a pesca?
O maior desafio é desenvolver sistemas de pesca mais eficientes, a fim de garantir a sustentabilidade econômica, social e ecológica do setor.
O que é aquicultura?
Quais são os principais métodos de aquicultura?
- Piscicultura – piscicultura;
- Carcinicultura;
- Ranicultura – Criação de Ranidae;
- Malacocultura – criação de moluscos, ostras e mexilhões;
- Algacultura – cultivo de algas. Método praticado em menor escala;
- Cultura de quelônios – criação de tartarugas e tracajá (Peltocephalus dumerilianus);
- Cultivo de jacarés.
Quais são as espécies mais comuns na atividade aquícola por região do país?
- Norte: tambaqui (Colossoma macropomum), pirarucu (Arapaima gigas) e pirapitinga (Piaractus brachypomus).
- Nordeste: tilápia (Pseudocrenilabrinae) e camarão marinho (Litopenaeus vannamei).
- Centro-Oeste: tambaqui, pacu (Serrasalminae) e pintados (Pseudoplatystoma corruscans).
- Sudeste: tilápia, pacu e pintados.
- Sul: carpas (Cyprinus carpio), tilápia, jundiá (Rhamdia quelen), ostras e mexilhões
Existem diferenças entre a atividade aquícola em água doce e salgada? Quais?
Quais são os desafios para a pesquisa científica em aquicultura?
O Brasil possui espécies aquícolas nativas com grande potencial econômico e produtivo, porém, nenhuma delas também possui informações científicas e tecnológicas que permitam a estruturação da cadeia produtiva. Portanto, o principal desafio da pesquisa nacional em aquicultura é gerar conhecimento sobre genética e melhoramento, reprodução, fisiologia, nutrição, sanidade, sistemas de produção, abate, processamento e mercado relacionados a essas espécies. Para isso, a aproximação dos órgãos de pesquisa ao setor produtivo e a interação coordenada entre pesquisadores dentro e fora da Embrapa são essenciais, gerando conhecimento e tecnologias aos agentes da cadeia produtiva, com eficiência cada vez maior.
Que tipo de pesquisa está sendo desenvolvida nesse sentido?
Pesquisa nas áreas de reprodução e melhoramento genético de peixes, nutrição e alimentação de espécies aquícolas com produção de rações mais sustentáveis que minimizem o impacto ambiental, gestão e conservação dos recursos pesqueiros, sanidade das espécies aquícolas, processamento agroindustrial de peixes, sistemas de produção aquícola , tratamento e reutilização de águas residuais e desenvolvimento sustentável da pesca artesanal.
Qual a diferença entre pesca e aquicultura?
A aquicultura possibilita a produção de produtos mais homogêneos, rastreabilidade em toda a cadeia e outras vantagens que contribuem para a segurança alimentar, de forma a gerar alimentos de qualidade, com planejamento e regularidade.
Como desenvolver uma aquicultura sustentável?
Como a atividade demanda muitos recursos naturais como água, energia e solo, é necessário fazer uma gestão adequada e racionalização. Com isso, a aquicultura sustentável significa produzir de forma lucrativa com a conservação dos recursos naturais e a promoção do desenvolvimento social. A atividade é considerada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) como de baixo impacto e, portanto, simplifica o licenciamento ambiental dos empreendimentos da região.
Por que o Brasil tem condições favoráveis para a aquicultura?
O Brasil tem 8.400 km de litoral e 5,5 milhões de hectares de reservatórios de água doce. A disponibilidade de recursos hídricos, clima favorável, disponibilidade de mão de obra e demanda crescente no mercado interno, são os principais motivos por trás do impulso da aquicultura no país, que está presente em todos os estados brasileiros.