A rotação de culturas tem se mostrado uma estratégia eficiente para o controle de pragas e doenças nas lavouras, além de gerar mais rentabilidade aos produtores rurais. Isso porque nem sempre o uso de defensivos agrícolas é suficiente para proteger as culturas dos ataques de pragas.
Antes mesmo do plantio, os produtores investem em técnicas de adubação diversas e, quando a lavoura começa a brotar, a preocupação é constante com os possíveis riscos que podem comprometer a plantação. Porém, a rotação de culturas tem se destacado como uma alternativa viável, consistindo na prática de alternar a espécie de cultivo a cada safra, evitando deixar o solo ocioso e vulnerável ao aparecimento de plantas daninhas e, consequentemente, à proliferação de pragas.
No caso dos produtores de trigo, por exemplo, tem-se observado resultados positivos ao alternar o plantio do cereal com a soja, ou ainda entre aveia preta, aveia branca e milho. Além disso, é importante produzir fitomassa e viabilizar condições favoráveis do solo, aumentando a capacidade de aproveitamento de nutrientes orgânicos e, assim, continuar com a aplicação de defensivos afim de evitar ataques de pragas e doenças nas culturas principais.
Os agricultores que adotaram essas medidas estão colhendo benefícios, como a melhora da qualidade do solo e uma maior produtividade. A rotação de culturas é uma abordagem cientificamente comprovada que tem sido amplamente difundida entre os produtores rurais como uma estratégia eficaz para o controle de pragas e doenças nas lavouras, além de gerar mais rentabilidade.